CASAN amplia ações em tecnologia da informação para avançar no gerenciamento operacional e hídrico
O uso de um conjunto de ferramentas computacionais e a capacitação interna fazem parte do esforço da CASAN no controle de perdas físicas e comerciais, um dos principais desafios das concessionárias de saneamento.
Associando bancos de dados já usados por seu corpo técnico à ampliação de sua capacidade de macromedição e de telemetria, a Companhia investe na implementação do Sistema Integrado de Gerenciamento Operacional (SIGO).
“É um trabalho que reúne diversas ações e atende a necessidade de acompanhar melhor nossos sistemas de abastecimento”, explica a engenheira sanitarista e ambiental Andréia May,
que apresentou o sistema no sexto Encontro Técnico da CASAN.
"Atualmente a CASAN opera com 577 mananciais e mais 13 milhões de metros de redes de distribuição, só para citar dois dados como exemplos. É fundamental conhecer tanto a situação das captações como de cada uma das unidades dos sistemas, para que a Companhia atue de forma sistemática e tenha condições de combater as perdas e aprimorar seus procedimentos", complementa Andréia.
Segundo ela, o SIGO vem permitindo a interligação de informações de diferentes setores, o acompanhamento mais real dos dados e a consolidação de indicadores que são fundamentais para a Companhia.
A engenheira sanitarista e ambiental Andréia May falou sobre o trabalho no Encontro Técnico da CASAN. Foto: Cic Junkes
O projeto contempla a ampliação do parque de macromedição (com instalação de equipamentos para medição de vazão) e telecomunicação/telemetria (para monitoramento remoto). O objetivo é que seja cada vez mais ágil e representativo o acompanhamento a distância dos sistemas.
Também prevê a integração de informações obtidas em tempo real com bancos de dados já implementados pela CASAN, como o Banco de Dados Operacionais (Badop) e o Sistema de Gerenciamento de Equipamentos (SGE).
“É uma ferramenta que nos permite associar dados de diferentes sistemas e integrar as informações, com a vantagem de nos trazer visualização gráfica e também permitir simulações”, ressalta Andréia.
Além de desenvolvimento e aprimoramento de ferramentas computacionais, o trabalho de integração das diversas ações inclui também a capacitação dos servidores da Companhia, tanto para que possam colaborar com o preenchimento adequado dos dados quanto para que possam obter benefícios com o uso dos sistemas informatizados.
"Mais de 200 profissionais já foram capacitados dentro dos conceitos de perdas de águas e de trabalho integrado em diferentes frentes, para que a CASAN possa avançar e obter ganhos técnicos, financeiros e ambientais", informa Andréia.
Para lembrar: assista vídeo sobre o encontro técnico
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Arley Reis / Gerência de Comunicação Social / CASAN
areis@casan.com.br