[09/07/2015 13:03]
Superintendência Oeste investe em equipes especializadas para reduzir vazamentos ocultos
A formação de equipes dedicadas à busca dos chamados vazamentos ocultos e aquisição de alguns dos mais modernos equipamentos nessa área são ações que a Gerência Operacional da Superintendência Regional do Oeste da CASAN vem associando para combater perdas de água.
Com uma topografia caracterizada por morros, e necessidade constante de funcionamento de bombas de recalque para distribuição da água nas cidades, a região impõe sérios desafios no controle de perdas por vazamentos – especialmente aqueles que se mantêm escondidos dos olhos da população e também das equipes de manutenção. Nos chamados vazamentos ocultos, ou invisíveis, a água não aflora à superfície e isso torna sua localização mais difícil.
“Além de atuar em cidades que se espalham por localidades de cotas altíssimas e de terreno rochoso, ainda trabalhamos com redes que em alguns casos chegam a estar a mais de dois metros de profundidade”, contextualiza o chefe da GOPs/SRO, Arthur Seemann Vieira, que em conjunto com colegas da Região Oeste apresentou o trabalho de combate a vazamentos no sexto Encontro Técnico da CASAN.
A equipe mostrou equipamentos adquiridos pela CASAN para enfrentar o desafio das perdas. “São instrumentos de alta tecnologia, usados em países como Alemanha, França e Estados Unidos”, explicou Marcio Berrido, que ao lado do colega Marcos Antonio Pereira, e do chefe da agência de Itá, Edson Comin, ajudou a mostrar o esforço do Oeste no controle de perdas.
Entre os instrumentos está um geofone japonês adquirido pela CASAN por R$ 24 mil. O equipamento possui diversos filtros e permite, por exemplo, que em uma avenida movimentada o som dos carros seja eliminado para que o técnico fique atento ao possível som da água que está vazando. Dessa forma o geofonamento que em geral é realizado durante a noite pode também acontecer durante o dia. Outra vantagem é a capacidade de memória, que permite o arquivamento de 250 registros e trabalhos comparativos. A equipe trabalha também com uma maleta para pitometria, outro instrumento sofisticado e fundamental para operação e avaliação de sistemas de distribuição de água.
“Hoje trabalhamos apagando incêndios, mas queremos atuar de forma mais planejada e preventiva”, ressalta Arthur, orgulhoso do trabalho realizado pela equipe.
Desde maio de 2012, quando um trabalho mais sistemático foi deflagrado na região Oeste, a equipe de geofonamento identificou 1.414 rompimentos abaixo do solo. Alguns eram vazamentos muito grandes, que fizeram diferença significativa na necessidade de produção de água. “Em Descanso, por exemplo, descobrimos um vazamento que exigia cinco horas e meia a mais de trabalho na ETA para que a demanda da cidade fosse atendida”, contou Marcio Berrido.
A cidade de Itá foi outro caso de sucesso apresentado pela equipe e conquistado com o trabalho colaborativo entre os profissionais da agência e a equipe técnica de geofonamento da GOPs SRO. “A instalação de macromedidores e de válvulas redutoras de pressão, assim como o acompanhamento diário da produção e do consumo de água, associado ao trabalho de geofonamento, para controle dos vazamentos, nos permitiu reduzir as predas praticamente pela metade”, contou com satisfação o chefe da agência de Itá, Edson Comin.
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