Sistema de esgoto de Araquari trará mais condições de saúde para a população
Em campanha para que a população da Região Central de Araquari providencie a ligação ao novo Sistema Público de Esgoto, a CASAN busca também ampliar as informações sobre a importância dessa infraestrutura para a saúde e para o desenvolvimento da cidade.
“Quando não tratado de forma adequada, o esgoto pode contaminar o meio ambiente e prejudicar a saúde das pessoas. O contato com o esgoto aumenta o risco de se contrair diversas doenças, sendo que as crianças são a parcela da população mais vulnerável”, ressalta a engenheira sanitarista e ambiental Fabiane Tasca Goerl, do Setor de Operação e Manutenção de Esgoto Sanitário (SOMEG) da Superintendência Regional Norte Vale do Itajaí.
No esgoto há micro-organismos que podem causar diversos problemas de saúde. Entre as principais doenças relacionadas com a ausência de esgotamento sanitário estão Diarreia Aguda, Febre Tifoide, Cólera e Hepatite. O sistema de coleta e tratamento evita a contaminação das pessoas e a transmissão de doença.
A engenheira da CASAN destaca que os serviços de esgotamento sanitário incluem muito mais do que a coleta de casa em casa, permitindo o transporte até a estação de tratamento, onde ocorrem vários processos físicos, químicos e biológicos para tratar o esgoto e devolvê-lo de modo seguro à natureza. Assim, da mesma forma que a coleta de lixo e seu destino adequado, a retirada do esgoto nas residências e seu tratamento são serviços essenciais para conservação ambiental, garantindo mais qualidade de vida e contribuindo para um desenvolvimento mais sustentável.
Por esse motivo, a infraestrutura de esgotamento sanitário implantada em sua primeira etapa em Araquari – uma outra etapa vai atender o Bairro Itinga – também vai ajudar a cidade a continuar crescendo e evoluindo de forma ordenada e planejada. “Ao contar com esse serviço, Araquari se torna um município privilegiado, que está recebendo um serviço que inúmeras outras cidades gostariam de implantar”, complementa a engenheira.
Ligação ao Sistema
A CASAN também reforça para a população da Região Central de Araquari que está autorizada a ligação dos imóveis ao novo Sistema Público de Esgotamento Sanitário. Os proprietários devem providenciar a conexão do esgoto até a Caixa de Inspeção (CI) instalada na calçada, em frente às residências.
Após o direcionamento do fluxo de esgoto do sistema individual para a Caixa de Inspeção (CI), a CASAN recomenda que fossa e sumidouro sejam aterrados, para evitar formação e acúmulo de gases.
Somente com a conexão dos imóveis à rede coletora o novo Sistema de Esgotamento Sanitário entrará em plena operação e a cidade poderá contar com os benefícios de conservação do ambiente e de mais condições de saúde para a população.
Confira as ruas do Centro que estão autorizadas a fazer ligação à rede de esgotamento sanitário:
- Antonio A. Cardoso
- Ariovaldo de P. Martins
- Manoel A. Carvalho
- Travessa da Amizade
- Anibal Coelho
- João Luiz Filho
- João Pessoa
- João Zeferino Correa
- Graciliano A. Cardoso
- Bento Candido de França
- Crespim Lidio Correa
- Coronel Almeida
- Padre Horácio Rebello
- Eduardo Sprotte
- Bom Jesus
- Nereu Ramos
- Travessa Santa Catarina
- Jose W. Neves
- Antonio Carlos Sprotte
- Rocha Coltinho
- Leonel Costa
Moradores do Bairro Itinga não devem fazer a ligação
No bairro Itinga a rede de coleta está ainda sendo implantada e uma outra estação de tratamento está sendo construída para atender essa região. Por esse motivo, os moradores não devem ainda fazer a ligação dos imóveis à Caixa de Inspeção (CI) localizada na calçada.
Para que a obra seja finalizada faltam a construção das estações elevatórias, concluir as instalações elétricas e assentar o emissário terrestre. A CASAN reforça que a ligação dos imóveis à rede de esgoto nesse momento vai causar danos ao meio ambiente, gerar mau cheiro no bairro, entupir as tubulações existentes e favorecer a ocorrência de doenças.
O sistema de coleta e tratamento de esgotos da Região Central de Araquari atende aproximadamente 2.500 moradores. São mais de quatro quilômetros de rede coletora que leva o esgoto para depuração em uma estação de tratamento compacta com vazão de 12 litros por segundo.Fotos: Acervo CASAN