Implantação do sistema de esgoto trará mais condições de saúde para os riosulenses
Rio do Sul está recebendo uma infraestrutura que vai trazer mais condições de qualidade de vida para os moradores e de desenvolvimento para a cidade. O município está em obras para implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES), um investimento que trará benefícios em médio e longo prazo. A infraestrutura que está sendo implantada em 11 bairros vai permitir a coleta e tratamento de esgoto para quase 60% da população.
As obras seguem avançando. Com 90% dos trabalhos executados, a Estação de Tratamento de Esgotos de Rio do Sul, que terá capacidade de depurar até 135 litros por segundo, é uma das maiores em construção do Estado. As redes coletoras em implantação nos bairros já chegam a 71 quilômetros do total de 150 previstos.
O primeiro Sistema Público de Esgotamento Sanitário do município está sendo implantado em 11 bairros, para atender nesta primeira etapa aproximadamente 35 mil moradores. Serão beneficiados com coleta e tratamento de esgoto os bairros Eugênio Schneider, Boa Vista, Santana, Jardim América, Laranjeiras, Canoas, Pamplona, Progresso, Canta Galo, Fundo Canoas e Centro.
O investimento de R$ 75,9 milhões foi viabilizado pelo Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2), com contrapartida da CASAN .
“Quando o esgoto não é tratado de forma adequada pode contaminar o meio ambiente e prejudicar a saúde das pessoas. O contato com o esgoto aumenta o risco de se contrair diversas doenças, sendo que as crianças são a parcela da população mais vulnerável”, ressalta a engenheira sanitarista e ambiental, Fabiane Tasca Goerl, do Setor de Operação e Manutenção de Esgoto Sanitário (SOMEG) da Superintendência Regional de Negócios Norte/Vale do Rio Itajaí – SRN.
No esgoto há micro-organismos que podem causar diversos problemas de saúde. Entre as principais doenças relacionadas com a ausência de esgotamento sanitário estão Diarreia Aguda, Febre Tifoide, Cólera e Hepatite. O sistema de coleta e tratamento evita a contaminação das pessoas e a transmissão dessas doenças.
A engenheira da CASAN destaca ainda que os serviços de esgotamento sanitário incluem muito mais do que a coleta de casa em casa, permitindo o transporte até a estação de tratamento, onde ocorrem vários processos físicos, químicos e biológicos para tratar o esgoto e devolvê-lo de modo seguro à natureza.
A infraestrutura de esgotamento sanitário também vai ajudar Rio do Sul a continuar crescendo e evoluindo de forma ordenada e planejada. “Ao contar com esse serviço, Rio do Sul entrará para a lista de cidades que estão buscando qualidade de vida e desenvolvimento sustentável”, complementa a engenheira.
Vista aérea da ETE Rio do Sul, que terá capacidade para depurar até 135 litros de esgoto por segundo
Trabalho de redes coletoras avança nos bairros. Abaixo das lajotas repostas estão as redes que vão retirar o esgoto das residências e levar para o tratamento. Fotos: Acervo CASAN