[03/03/2020 10:03]
Dia Internacional da Mulher: cresce a participação feminina no saneamento
Com um quadro funcional composto por engenheiras sanitaristas, civis e eletricistas, técnicas em saneamento, operadoras de Estações de Tratamento de Água ou de Esgoto, advogadas, administradoras e auxiliares de laboratório, entre outras profissionais, a CASAN conta com uma forte presença feminina.
Atualmente, entre 2.614 funcionários, 528 são mulheres − um percentual aproximado de 20% de trabalhadoras atuando em diversas funções do saneamento catarinense. E o número vem aumentando: houve um acréscimo feminino de 13,75% somente nos últimos dois anos.
Atualmente, entre 2.614 funcionários, 528 são mulheres − um percentual aproximado de 20% de trabalhadoras atuando em diversas funções do saneamento catarinense. E o número vem aumentando: houve um acréscimo feminino de 13,75% somente nos últimos dois anos.
“Todos os profissionais são importantes, mas como mulher posso dizer que o nosso sentimento é de realização quando podemos atuar na área de saneamento, entregando água segura e de qualidade à população, tratando o esgoto, e devolvendo a água ao seu ciclo natural. São atividades fundamentais para a saúde, qualidade de vida e desenvolvimento sustentável de nossas cidades”, diz a engenheira sanitarista e ambiental Roberta Maas dos Anjos, diretora-presidente da CASAN.
Primeira mulher a dirigir a Companhia, Roberta se graduou em 2003 como Engenheira Sanitarista e Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina e, em 2010, em Engenharia Civil pela Universidade do Sul de Santa Catarina. Antes, já tinha concluído o Curso Técnico em Saneamento pela Escola Técnica Federal de Santa Catarina (1997). Fez seu primeiro concurso para a CASAN como Técnica em Saneamento, e seu primeiro dia de trabalho foi em 8 de março de 2004.
“Uma feliz coincidência e um presente no Dia Internacional da Mulher”, lembra Roberta, que, 15 anos depois, tornou-se a presidente da Companhia.
Operadoras de Estações de Tratamento de Água e de Esgoto
As mulheres na CASAN atuam em chefias de Agências, setores de água e de esgoto, em áreas administrativas e operacionais, como a operação de Estações de Tratamento.
A técnica em saneamento Elaine Kutzner, por exemplo, se divide entre duas Estações de Tratamento de Água fundamentais para Florianópolis. Ela trabalha na ETA do Peri, que abastece toda a região Sul e Leste da cidade, e a ETA dos Ingleses, que fornece água para o Norte da Ilha.
“É muito gratificante contribuir com o fornecimento do item mais essencial à vida”, resume Elaine, orgulhosa do trabalho que executa. O tratamento da água está nas mãos de uma profissional dedicada, com formação técnica em biotecnologia e de nível superior em turismo, com ênfase em meio ambiente. Como se não bastasse, ela segue se aprimorando, e atualmente cursa a graduação em Farmácia, área da saúde que conversa diretamente com o saneamento.
“É muito gratificante contribuir com o fornecimento do item mais essencial à vida”, resume Elaine, orgulhosa do trabalho que executa. O tratamento da água está nas mãos de uma profissional dedicada, com formação técnica em biotecnologia e de nível superior em turismo, com ênfase em meio ambiente. Como se não bastasse, ela segue se aprimorando, e atualmente cursa a graduação em Farmácia, área da saúde que conversa diretamente com o saneamento.
Exemplo de uma mulher que já atuou no tratamento de esgoto, e atualmente coordena uma equipe que trabalha em diversas atividades nesse campo é Fernanda Amaral Gois. Chefe do Setor Operacional de Esgoto de Indaial, ela entrou na Companhia em 2016, como operadora de ETE.
“Quando iniciei as atividades tinha receio de sofrer preconceito por ser mulher e estar realizando atividades operacionais, em grande parte exercidas por homens. Mas fui muito bem recebida por toda equipe e logo me adaptei a todas as rotinas de trabalho”, lembra a Engenheira Sanitarista que entrou na Companhia ainda cursando a graduação, e logo em seguida buscou se aprimorar fazendo uma especialização em Engenharia Ambiental.
“Eu amo trabalhar no saneamento, estou dentro da área que escolhi atuar”, complementa Fernanda, ciente das dificuldades do campo que escolheu. “São muitos desafios, principalmente em relação aos sistemas de tratamento de esgoto sanitário, pois muitas pessoas ainda não entendem o valor e a necessidade do saneamento básico. Mas o cenário está melhorando, estamos evoluindo cada vez mais e é gratificante quando escutamos alguém relatar que o tratamento do esgoto melhorou a qualidade do córrego que passa perto de sua casa”, destaca.
Pela primeira vez em sua história a CASAN tem uma presidente mulher, a engenheira sanitarista e ambiental Roberta Maas dos Anjos
Elaine Kutzner opera duas importantes Estações de Tratamento de Água de Florianópoplis, a dos Ingleses, e a do Peri
Fernanda Amaral Gois com a equipe que chefia no Setor Operacional de Esgotos de Indaial.
Fotos: Acervo CASAN