CASAN faz esclarecimento sobre a Lagoa do Peri
A CASAN tranquiliza a população de Florianópolis a respeito da qualidade da água da Lagoa do Peri, no Sul da Ilha, e repudia a divulgação de documento que acaba semeando medo e desinformação por causa da redução de volume do manancial.
A estranheza do corpo técnico da empresa deve-se também ao fato de a Companhia Estadual manter Convênio de Cooperação Técnica com o Laboratório de Ecologia de Águas Continentais (LIMNOS), da UFSC, que não avaliza a nota que teria sido produzida por professores daquela Instituição.
A CASAN realiza monitoramento semanal das cianobactérias, análises estas que não constataram diferença alguma na contagem do número de células até o momento. Também realiza semanalmente a análise de cianotoxinas, cujos resultados estão em conformidade com a Portaria de Potabilidade do Ministério da Saúde (Anexo XX, da Portaria de Consolidação nº 5 DE 28/09/2017).
A empresa considera irresponsável divulgar sem o devido critério técnico um documento com aura de laudo, sem assinatura, após a realização de uma única visita ao local. O próprio texto admite que está trabalhando com “hipóteses”. A Companhia, ao contrário, em parceria com a Floram está 24 horas por dia no local, todos os dias, executando um trabalho profissional de tratamento e distribuição de água.
É fato que a Lagoa está mais baixa devido à estiagem e por isso é fundamental consumir água tratada de forma consciente, evitando o desperdício, pensando na preservação do manancial. Mas não é hora de agentes não habituados a monitorar a Lagoa usar os holofotes da crise hídrica para confundir, e em cima de avaliações ainda superficiais.
A Companhia tranquiliza os moradores do Sul e do Leste da Ilha sobre a potabilidade da água, totalmente adequada aos padrões exigidos pelo Ministério da Saúde. Além de importante para o ecossistema, a Lagoa do Peri também é fundamental para a CASAN e não será utilizada de forma a comprometer a sua sustentabilidade ou prejudicar a saúde da população.
Ainda mais atento às condições da água da Lagoa, o corpo técnico da CASAN se coloca à disposição para esclarecer eventuais dúvidas. É hora de união. Disseminar notícias sem embasamento não ajudará a superar as dificuldades climáticas.