CASAN esclarece sobre a Lagoa do Peri
A CASAN vem a público, mais uma vez, esclarecer a respeito de falsas informações veiculadas sobre a água da Lagoa do Peri, no Sul da Ilha de Santa Catarina.
Há 25 anos a Companhia monitora semanalmente a quantidade de cianobactérias e cianotoxinas presentes na Lagoa e, em nenhum momento, houve sequer a extrapolação do Valor Máximo Permitido (VMP) pela legislação.
Todos os laudos laboratoriais estão positivos, permitindo abastecer a região com água de qualidade assegurada e quantidade suficiente.
As cianotoxinas encontrados na Lagoa são nomeadas como saxotoxinas e microcistinas. As concentrações destas toxinas nos últimos dois anos e meio atingiram, respectivamente, o valor máximo de 1,038 µg/L e 0,939 µg/L, além de apresentar médias de concentração de 0,361 µg/L e 0,098 µg/L, respectivamente, como é possível observar no gráfico. Segundo a Portaria de Consolidação Nº 05/2017, do Ministério da Saúde, os VMPs de saxotoxinas e microcistinas são 3,0 µg/L e 1,0 µg/L, respectivamente.
A eventual presença destas toxinas na água do manancial, mesmo que em concentrações baixas, não chegariam às residências, pois serão removidas durante o processo de tratamento na Estação do Peri através de sua oxidação, realizada na etapa da cloração da água.
Causa estranheza ao corpo técnico da empresa o retorno deste assunto após dois anos e justamente em meio a uma pandemia que não acabou, visto que o mesmo já foi exaustivamente discutido em 2019. Na ocasião, esta afirmação da “presença altíssima de toxinas” no manancial não foi confirmada - inclusive através de análises de contraprova realizadas por laboratório acreditado contratado pelo órgão ambiental (Floram). Os dados trazidos novamente à tona são antigos, de um período de estiagem atípica, em que a lâmina de água da Lagoa baixou a cerca de 1,50m.
Também descartamos a possibilidade de que toxinas “estariam saindo através do Canal Sangradouro e contaminando cultivos marinhos na região da praia do Matadeiro".
A CASAN solicita à população em geral que esse assunto seja tratado com a seriedade técnica que a saúde pública e o abastecimento de água merecem, evitando assim gerar alarmes infundados.
Link para acesso da matéria sobre a vistoria: https://www.casan.com.br/noticia/index/url/vistoria-na-lagoa-do-peri-nao-localiza-floracao-de-algas#0