CASAN desobstrui barragens irregulares nos rios do Peixe e Piçarras
Com acompanhamento da Polícia Ambiental e o uso de uma retroescavadeira, técnicos da CASAN passaram o sábado desobstruindo barragens de pedra que estavam obstruindo pontos do Rio Piçarras e do Rio do Peixe.
A ação em campo foi possível graças a uma decisão do juiz Felippi Ambrósio, da 1ª Vara da comarca de Barra Velha, que sexta-feira concedeu liminar autorizando a desobstrução das barragens que represam a água e dificultam, por consequência, o abastecimento à população.
Ao percorrer a região para avaliar os efeitos da estiagem que atinge o Estado e reduz o nível dos rios, técnicos da Companhia tinham identificado quatro pontos de barragens realizadas “supostamente com finalidade particular para atender necessidade de rizicultura e piscicultura”, conforme descreve a ação promovida pela CASAN. Estas barreiras acentuam a redução do volume dos rios usados como mananciais de abastecimento humano, arriscando o desabastecimento.
A medida liminar autoriza a empresa a desobstruir quatro pontos, todos identificados por meio de GPS. O principal deles – e o primeiro a ser aberto - está situado no bairro Medeiros, dentro do município de Barra Velha, cujo desvio afeta o Rio do Peixe. Os demais pontos, todos no Rio Piçarras, estão sendo abertos hoje e amanhã.
A CASAN comunicou oficialmente a Prefeitura, a Vigilância Sanitária e Fundação municipal de Meio Ambiente sobre a decisão judicial e pede auxílio destes órgãos para agir nos locais autorizados.
Mesmo que a decisão judicial vá melhorar o abastecimento, a Companhia pede a colaboração de moradores e veranistas para que limitem ao essencial o uso de água tratada enquanto perdurar a estiagem e as altas temperaturas que elevam o consumo.
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