CASAN denuncia desvios clandestinos no Rio Piçarras
Preocupada com o baixo nível do manancial que abastece os moradores de Balneário Piçarras e de Penha, a CASAN registrou junto ao Ministério Público, à Defesa Civil, à Fundação do Meio Ambiente (Fundema), à Vigilância Sanitária e à Agência Reguladora ARIS desvios irregulares que estão ocorrendo ao longo do curso do Rio Piçarras.
“Percorrendo a região encontramos a formação de barragens clandestinas para alagamento de áreas de arroz”, relata o gerente local da Companhia, Lino José de Aviz. “Estes desvios estão comprometendo a água que deve ser usada para abastecer a população”. Funcionários da Companhia e técnicos da Fundema destruíram algumas barragens, mas estas contenções foram reconstruídas em seguida.
Na quarta-feira o fato foi comunicado ao MP, relatando as possíveis consequências no abastecimento se a estiagem se prolongar por mais tempo e se nenhuma medida mais drástica for adotada em relação às barragens. O MP orientou a Fundema e a CASAN a acionar a Polícia Ambiental e solicitou relatório detalhado da situação.
ALTERNATIVAS
Buscando alternativas, a CASAN vai desassorear o canal de água bruta e já está captando água da lagoa de reserva. Mas este manancial tem um limite restrito e armazena uma água mais turva que dificulta o tratamento. “Além de registrar o crime ambiental, pedimos à população que se limite ao uso essencial de água neste período, pois a falta de chuvas e os desvios deixaram as reservas de abastecimento extremamente baixas”, alerta Lino.
ECONOMIA
Neste período, a Companhia pede encarecidamente à população para:
- Não encher piscinas nem lavar carros, casas, calçadas, pátios e ruas com mangueira
- Fechar a torneira ao lavar a louça, escovar os dentes e fazer a barba.
- Só usar as máquinas de lavar louças e roupas quando estiver completa.
- Reduzir ao máximo o tempo ao banho.
- Usar apenas regador para plantas.
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