CASAN atualiza Sul do Estado a respeito da Barragem do Rio do Salto
Para manter líderes políticos e econômicos do Sul do Estado atualizados, a Diretoria da CASAN esteve em Turvo na sexta-feira, dia 9, para esclarecer sobre o estágio atual do Projeto Barragem do Rio do Salto e anunciar que, em breve, será marcada a Audiência Pública exigida para licenciamento ambiental da obra.
Liderada pela diretora-presidente, Roberta Maas dos Anjos, a comitiva da empresa estadual fez um relato de todos os passos do processo que se iniciou há uma década com o objetivo de construir a barragem de tríplice propósito: uso agrícola (orizicultura), contenção de cheias e abastecimento humano.
A engenheira Roberta relatou aos prefeitos da Associação dos Municípios da Região Extremo Sul Catarinense (Amesc) e aos deputados estaduais Luis Fernando ‘Vampiro’ e Rodrigo Minotto que o convênio assinado em 2009 continua vigente, mas a dotação orçamentária foi suspensa no ano passado pelo Governo Federal.
Para que os líderes políticos possam se mobilizar em busca dos recursos federais, de aproximadamente R$ 160 milhões, é necessária a conclusão do processo ambiental, que está em fase final já que o Instituto do Meio Ambiente (IMA) pediu que a CASAN agende a Audiência Pública, última etapa antes da concessão da Licença Ambiental Prévia (LAP).
“Já havíamos obtido uma LAP em 2012, mas questionamento do Ministério Público condicionou a licença a estudo de impacto ambiental EIA-Rima”, lembrou o engenheiro Fábio Krieger, diretor de Operação e Expansão da Companhia. “Como o estudo está concluído, agora poderemos enfim obter a nova licença prévia”. A Audiência deve ser realizada em setembro, em Turvo.
Em 2011 a Companhia iniciou o processo de desapropriação da área a ser inundada, tendo já indenizado 128 proprietários rurais, a maioria na região de Timbé do Sul. O projeto de engenharia da barragem foi concluído pela CASAN ainda em 2013.
Durante a reunião de sexta-feira no Centro de Eventos onde se realiza a 24ª Festa do Colono de Turvo, a Amesc se comprometeu a liderar o processo político em busca da garantia dos recursos. “Após a Audiência e licenciamento formaremos um fórum de mobilização política para viabilizar as verbas desta obra tão importante para o Sul do Estado”, destacou o prefeito de Maracajá, Arlindo Rocha, presidente da Associação que reúne 15 municípios.
Fotos: Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (AMESC)