CASAN apresenta emissário submarino como equipamento estrutural para Florianópolis
A CASAN demonstra nesta quarta-feira, a partir de 16h, no Conselho Municipal de Saneamento Básico de Florianópolis, os estudos do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do Sistema de Disposição Oceânica do Sul da Ilha – o Emissário Sul da Ilha.
Aberto ao público, o encontro será realizado no auditório da ARESC, localizado Rua Anita Garibaldi 79, Centro Executivo Miguel Daux, 11º andar, Centro. No dia 20 o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) promove audiência pública sobre o RIMA para o empreendimento às 19h, no Colégio do Campeche, localizado na SC 405.
“São momentos importantes para levarmos informações para a população, esclarecermos dúvidas e desmistificarmos o assunto emissário”, explica o engenheiro da CASAN Alexandre Trevisan.
O RIMA é uma das etapas do projeto. Também já foram realizados estudos para a definição do melhor ponto de lançamento, modelagem matemática de dispersão (que mostra como o efluente tratado vai ser assimilado pelo mar), além de levantamento e avaliação de metodologias construtivas.
“É natural que as pessoas fiquem apreensivas quando ouvem falar em emissário, mas também é importante ter consciência de que a alta densidade e a crescente ocupação da ilha resultam numa grande produção de esgotos que precisa ter uma destinação adequada”, complementa o engenheiro químico.
Trevisan alerta também que o emissário é uma alternativa de grande importância para solucionar a disposição final de efluentes tratados em uma cidade como Florianópolis − uma ilha e que possui rios, em sua maioria, de pequeno porte e vazão limitada.
“Os emissários são equipamentos utilizados em diversas cidades do mundo e quando adequadamente planejados e construídos protegem as áreas litorâneas como ambientes frágeis como manguezais e praias, como é o caso de Florianópolis”, complementa Trevisan.
Saiba Mais:
O que motiva a escolha da tecnologia Emissário Submarino?
- Necessidade de ampliação da cobertura de coleta e tratamento de esgotos em Florianópolis, de acordo com o Plano Municipal de Saneamento;
- Alta densidade e a crescente ocupação da Ilha, que resultam em uma grande produção de esgotos;
- Presença na Ilha de rios que em sua maioria são de pequeno porte e apresentam vazão limitada – então dificultam a diluição de efluentes das estações de tratamento de esgoto;
- Possibilidade de que efluentes tratados sejam lançados no mar, um corpo hídrico com grande capacidade de diluição e de autodepuração;
Acesse o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) do Sistema de Disposição Oceânicano site do IMA: www.ima.sc.gov.br/index.php/licenciamento/consulta-eia-rima
Acesse também aqui fôlder sobre o empreendimento