[18/07/2025 08:34]
Capacitação aborda responsabilidade ambiental com resíduos químicos em obra de Estação de Tratamento
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Foto: Acervo CASAN
Os cuidados com resíduos perigosos foram tema de nova capacitação com trabalhadores das obras de ampliação e modernização da Estação de Tratamento de Esgoto Insular, em Florianópolis. A ação está incluída nas atividades de Diálogo de Meio Ambiente, ministradas mensalmente para compartilhar informações sobre sustentabilidade, proteção do ambiente e segurança nesta que é a maior ETE da CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) na Capital.
O encontro reforçou a atenção com restos de produtos químicos como aditivos, solventes, tintas, lubrificantes e óleos, além de Equipamentos de Proteção Individual, pincéis, rolos de pintura, baldes e serragem, que podem ter potencial de contaminação do solo e da água. O manuseio destas substâncias e equipamentos possuem protocolos específicos, com armazenamento e destinação final adequada para garantir a proteção dos trabalhadores e do meio ambiente.
No canteiro de obras, a CASAN adota procedimentos de gerenciamento de produtos químicos e resíduos perigosos, seguindo normativas ambientais e de segurança aprovadas pelo Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA). Os cuidados incluem a utilização de baias preparadas para acondicionamento temporário e a posterior destinação adequada em aterros industriais ou sanitários. Também são adotadas medidas de emergência como a disponibilização de kits de mitigação ambiental para contenção de pequenos vazamentos ou derramamentos de óleos e combustíveis.
Os Diálogos de Meio Ambiente são atividades inseridas no Plano de Gestão Ambiental do empreendimento, aprovado pelo Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).
As obras na ETE Insular vão possibilitar o aumento da capacidade de depuração da estação em quase três vezes a capacidade atual, com vazão máxima prevista para 612L/s. A ETE Insular também terá uma tecnologia avançada para o tratamento terciário do efluente, que garante a eliminação de nutrientes poluidores específicos e grau de pureza maior do efluente tratado. O investimento é de R$ 245 milhões, com recursos garantidos junto à Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA).
Fotos: Acervo CASAN