CASAN perde funcionário que deu nome a uma de suas principais estações de tratamento de água
O sistema de abastecimento de água de Santa Catarina perdeu uma de suas referências nesta segunda-feira (17), com a morte do técnico José Pedro Horstmann, mais conhecido como seu Zezeca, funcionário aposentado da CASAN.
Egresso do extinto DAES (Departamento Autônomo de Engenharia Sanitária), ele foi incorporado à CASAN em 1971, quando a estatal foi criada por autorização do então governador Colombo Machado Salles.
Por 53 anos, dedicou-se ao abastecimento de água, especialmente na Grande Florianópolis, onde esteve lotado, sendo 35 anos somente na CASAN.
Aposentado, foi um dos trabalhadores convidados a deixar seu depoimento no livro que está sendo elaborado para contar a história da CASAN. Em recente depoimento disse que considerava a CASAN "a sua segunda família". Transformou isso numa verdade reconhecida por todos, a ponto de estimular familiares e amigos a seguirem seus passos.
Dois de seus 10 irmãos trabalharam na Companhia e seus três filhos homens também, sendo o engenheiro Pedro Joel Horstmann o atual gerente Operacional da Superintendência da Região Metropolitana.
Outro filho, o engenheiro Renato José, trabalhou por 25 anos na estatal, até se transferir para a Prefeitura de São José, em 2015.
O primogênito, José Fidêncio, morreu em meio ao conserto de uma grande adutora, em 1994, durante uma chuva torrencial que atingiu o Estado e deslocou a tubulação. Durante a operação de emergência, Fidêncio acabou levado pelas águas do rio.
Seu Zezeca tinha 88 anos e deixa a esposa, Vanda, dois filhos, as filhas Maria Terezinha, Dorvalina e Ivanildes, 14 netos e 9 bisnetos.
Exemplo de simplicidade de vida e de dedicação à empresa, José Pedro Horstmann dá nome à maior Estação de Tratamento de Água (ETA) da CASAN. Localizada no município de Palhoça, esta é a principal unidade responsável pelo abastecimento de toda a Região Metropolitana. Não por acaso o ex-funcionário morava ao lado da estação e da área de captação. Da varanda de sua casa admirava diariamente as águas do Rio Cubatão.
Segundo seus familiares, o coração de seu Zezeca deixou de bater, aos 88 anos, após passar a segunda-feira cuidando de um bezerro que acabara de nascer. Velado na capela do Alto Aririú, em Palhoça, José Pedro Horstmann será sepultado nesta terça-feira no cemitério de Santo Amaro da Imperatriz.
Fotos: Acervo CASAN
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