CASAN demonstra investimento record na Conferência de Saneamento de Florianópolis
Ao abrir a 1ͣª Conferência Municipal de Saneamento Básico de Florianópolis, na noite de quarta-feira, o prefeito Cesar Souza Junior resumiu os desafios que a cidade enfrenta no setor.
Na mesa compartilhada com o secretário Nacional de Saneamento, Paulo Ferreira, que veio de Brasília para o evento, os discursos ressaltaram a importância do comprometimento de todos na busca de alternativas sustentáveis para a área.
"Só vamos vencer os desafios do saneamento com esse processo participativo. Volto para Brasília feliz e ansioso para receber o resultado desta Conferência, que será para nós, no Ministério, um norte para orientar muitas outras ações que precisam ser tomadas", enfatizou Paulo Ferreira.
Ao falar da CASAN, o prefeito Cesar Souza Junior destacou a atual fase de ampliação da infraestrutura de abastecimento e de esgotamento sanitário de Florianópolis. "A CASAN está com uma enorme carteira de investimentos na cidade, que vai deixar no passado a imagem que acompanhou a CASAN até há pouco tempo".
"O conjuntos dos investimentos atuais mostra que os técnicos da CASAN, cientes do passivo, estão empenhados em mudar a história do saneamento de Florianópolis, colocando a cidade entre as principais no ranking nacional de cobertura de esgoto e garantindo o abastecimento de água a moradores e visitantes", ressalta o diretor de Operação e Meio Ambiente da CASAN, engenheiro Paulo Meller, que representou a Empresa na abertura da Conferência.
A realização da Conferência segue as diretrizes da Política Nacional de Saneamento Básico e a organização é da Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental.
Autoridades essaltaram na abertura do evento a importância do processo participativo para avanço do saneamento básico. Foto: LuZuê / Secretaria Municipal de Habitação e Saneamento Ambiental - Florianópolis
Plano de investimentos para Florianópolis
Atualmente a CASAN está com um pacote de 26 projetos destinado apenas à Capital do Estado, entre obras recentemente entregues à população, obras em andamento, as que já estão licitadas ou projetos em fase final para entrar em licitação com recursos já assegurados para a execução, à espera de licenças ambientais. O conjunto de investimentos soma R$ 454,9 milhões, um recorde na história de 289 anos da cidade.
O sistema de abastecimento de água receberá 12 obras que vão ampliar a capacidade de abastecimento e melhorar ainda mais a qualidade da água. Entre eles destaca-se a implantação do Flocodecantador, sistema erguido junto à Estação de Tratamento de Água (ETA) Cubatão, no Morro dos Quadros. Os filtros da nova obra vão ampliar em 50% a capacidade de produção de água na Grande Florianópolis, passando dos atuais 2 mil litros por segundo para 3 mil litros por segundo.
Outros 13 projetos vão ampliar o sistema de esgotamento sanitário do município. Hoje, a cobertura de esgoto de Florianópolis é de 56% e a projeção é que estas obras elevem este indicador para 75% até 2018.
Uma 26ª obra, já em andamento, contempla o sistema de água e esgoto ao mesmo tempo e vai beneficiar os moradores do Maciço do Morro da Cruz. A obra é complementar ao PAC de infraestrutura urbana da Prefeitura A CASAN contribui com a obra de assentamento da rede de água e de esgoto, e o poder municipal executa a regularização dos terrenos, das ruas, muros de arrimo e luz elétrica, entre outros serviços.
Um outro importante investimento ainda não está contabilizado neste rol de obras de saneamento para a cidade, pois não tem financiamento assegurado, apesar do empenho da CASAN para viabilizar a obra importante para o Sul da Ilha. Trata-se da implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário, que contempla a implantação de rede coletora na região e Estação de Tratamento de Esgoto do Rio Tavares. Este projeto vem sendo aprimorado e aguarda que a Agência Japonesa de Desenvolvimento (JICA) avalie as modificações e o aporte de R$ 110 milhões necessários para a execução.
Proposições
A Conferência tem sua últifa etapa de debates na tarde desta sexta-feira, na Assembleia Legislativa. Os grupos de trabalho debatem, em paralelo, os temas abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos. Ao final do evento participantes da sociedade civil, poder público e concessionárias aprovam um documento com proposições para melhorias dos problemas debatidos.
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