CASAN e Prefeitura de Concórdia iniciam construção da Estação de Tratamento de Esgotos
Está em fase inicial a construção da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) que faz parte do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) de Concórdia, uma ação conjunta entre Governo do Estado, CASAN e Prefeitura Municipal. A estrutura que está sendo montada na Linha Santa Catarina, próxima ao bairro Santa Rita, será responsável pela depuração do esgoto coletado e por devolver ao meio ambiente a água livre de contaminação.
A unidade terá capacidade para tratar 60 litros de esgoto por segundo, a partir de quatro estruturas principais. (veja abaixo). O esgoto contém resíduos que favorecem o crescimento de bactérias, vírus e fungos que podem causar várias doenças e provocar a degradação do meio ambiente. O Sistema de Coleta e Tratamento de Esgoto que está em implantação em Concórdia tem por objetivo reduzir essa contaminação. No tratamento do esgoto, detritos e matéria orgânica são separados da água para que ela retorne à natureza sem comprometer os ambientes.
Atualmente Concórdia possui uma cobertura de coleta e tratamento de esgoto de apenas 6,3%. Ao final da implantação do projeto de ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário esse índice passará a 42%. Isso significa que mais de 25 mil habitantes serão beneficiados. O investimento total para a implantação do esgotamento sanitário no município é de R$ 40,3 milhões, o que inclui 2.996 ligações domiciliares, 55.680 metros de rede coletora, 6.104 metros de emissários, duas estações elevatórias de esgoto e uma Estação de Tratamento de Esgoto.
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Como vai funcionar a ETE de Concórdia:
A depuração do esgoto será realizada a partir de quatro estruturas principais:
- Na primeira é realizado o tratamento preliminar, onde é medido o volume de esgoto que chega à ETE e também onde são retidos os sólidos maiores (materiais como plásticos, indevidamente descartados nas redes de esgoto).
- Na segunda etapa de tratamento, em um reator UASB (Sigla em inglês para Reator Anaeróbico de Fluxo Ascendente), são utilizadas bactérias anaeróbias, que vivem sem a presença de oxigênio, e se alimentam do esgoto, fazendo sua depuração.
- Na terceira estrutura, que é um Filtro Biológico, bactérias aeróbias, que vivem em presença do oxigênio, realizam um tratamento complementar.
- Na última fase do tratamento, em grandes tanques, ocorre a decantação de flocos formados nas etapas anteriores e que formam um lodo. Dessa forma, a água separada desse lodo forma o efluente final da ETE, que chega a 90% de pureza em relação ao esgoto que chega na unidade e pode ser devolvido ao ambiente. Ainda nesta etapa final o lodo resultante do processo de tratamento terá o excesso de água eliminado e depois será levado a um aterro sanitário para seu descarte adequado.
A estrutura que está sendo montada na Linha Santa Catarina, próxima ao bairro Santa Rita, terá capacidade para tratar 60 litros de esgoto por segundo. Fotos: Rhayana Cordeiro
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